Na Floresta Amazônica existe uma árvore nativa chamada seringueira, presente naturalmente nos países que abrigam este ecossistema. Ela é conhecida e apelidada pelo seu principal produto, o látex, que é de seu caule.
O projeto Movimento Cidadão de Colniza MT, foi até a comunidade ribeirinha do Rio Roosevelt acompanhar a extração do látex da seringueira ao resultado final.
Saímos cedo, logo ao clarear o dia. Fomos de barco poque o seringal era longe. No caminho belas paisagens exuberantes ás margens do lendário Rio Roosevelt.
A chegada foi de contemplação á floresta. Ainda estava “escurinho” no seringal e sem perda de tempo o Jackson e Sr. Manoel começaram a riscar as primeiras árvores.
O procedimento de riscar é rápido, preciso e imediatamente escorre a seiva da seringueira. Segundo Sr. Manoel com muitos anos de experiência: “o risco deve ser superficial para não atingir a madeira”.
Os seringueiros explicaram que a “estrada” no seringal, dava acesso a cerca de 350 árvores que seriam todas riscadas e coletada o látex no mesmo dia.
Depois de riscadas as seringueiras, uma breve pausa para o almoço que aconteceu dentro da própria canoa.
É hora de recomeçar os trabalhos e essa etapa se resume em passar por todas as 350 árvores coletando o látex que ficou armazenado nos copos.
Agora é hora de voltar para casa com o líquido extraído das seringueiras. Chegamos as 14:05 h na casinha armazena a colheita do dia.
Os seringueiros Manoel e Jackson coaram o total de 34 litros de “leite”, ou seja, látex que vai ficar por um dia armazenados num coxo para separar a água formando uma espécie de “queijo”.
O próximo procedimento é colocar o queijo na prensa esperar alguns dias e retirar. O resultado final literalmente borracha prensada pesando em torno de 25 kg. Assim o projeto Movimento Cidadão de Colniza esteve Acompanhando: extração do látex da seringueira ao resultado final
Por Anderson Terres de Oliveira